prelude.

. domingo, 24 de maio de 2009



interessante divagar sobre como tudo está cícilica e intrinsecamente relacionado, perfeitamente organizado.
orquestrar a morte e a vida, a esperança e o desespero.
mas nada mudou, tudo continua igual, tudo continua monótono e sensabor.
estou feliz, porém. não sei porquê. nada mudou.
talvez a esperança– .
a rebeliação é necessária;
que revolte o choque.

a única esperança, o último hino.

em casa de ferreiro, espeto de pau.

sal.

.


contraste celeste maresia; azul.
dissolvia-se nos poros, enruguecia a pele, secava o espírito; fumava-o.
enlameado pelas suas velhas ruelas, atordoado pelo seu vento restolhante, sacudindo os cabelos; sobrevivi-o.
tudo entre o sal e a rocha, tudo entre a água e a areia, tudo entre espaços vazios, cheios pelo pensamento.
tudo em que não pensei, tudo o que enche as linhas, tudo o que era suposto viver; sem o viver.
anseio o regresso da simplicidade, a feliz simplicidade que mata complicações, intercepta destinos, revive.
apenas a sua utopia me move. apenas o facto de ser uma utopia me demove.
neutral de novo; incorrigível. Complexo.
e não foi mais que uma primaveril tarde preso entre areias, passados, futuros, salgados cafés e tons inversos.
desertos sedimentos de mares mortos; sépia.

Do you want to go to the seaside?
I’m not trying to say that everybody wants to go
I fell in love a
t the seaside
I handled my charm with time and slight of hand

cânticos nocturnos.

.

envolve-te olhando de cima; engole-te, massiva, como um incompreendido monstro.
canta-se o terror e a esperança: a morte e a vida.
sob as estrelas.

There they stand, the innumerable stars, shining in order like a living hymn, written in light. ~N.P. Willis

 

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