technicolor.

. segunda-feira, 1 de junho de 2009

ingeri, impotente, a frenética sina da tua liberdade; semicerrei-me.

agora enrosco nos lábios a pensativa pirisca, languidamente eterna, que arde lentamente, gasosa, esplêndida como a vida; como que ungida com o néctar divino da especulação e da utopia, dos desejos, vontades ganhas e ódios caídos.

mas não é o chão que piso que vislumbro, mas sim o voo liberto dos pássaros que me sobrevoam, contrastando a atmosfera sépia e poeirenta de um pôr do Sol citadino.
adoro, simplesmente.



 

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