the green fields.

. terça-feira, 14 de julho de 2009

They shone a chlorine light on,
A host of individual sins,

Let's carve my aging face off,

Fetch us a knife,

Start with my eyes,

Down so the lines,

Form a grimacing smile,


Close your eyes to corral a virtue,

Is this fooling anyone else?

Never worked so long and hard,

To cement a failure,


We can blow on our thumbs and posture,

But the lonely are such delicate things,

The wind from a wasp could blow them,

Into the sea,

With stones on their feet,

Lost to the light and the loving we need,


Still to come,

The worst part and you know it,

There is a numbness,

In your heart and it's growing.




pela estrada fora, defronte a madrugada, o verde dos campos iluminava-se à medida que, sonolentamente, o Sol se elevava no horizonte ainda estrelado, brilhante com o nascer primaveril de um novo Verão.
os primeiros cantares de galo, em quintas distantes, estilhaçavam o silêncio profundo, ecoavam pelos montes e celeiros, aparente imensidão verdejante que se movia melancolicamente ao sabor da aragem matinal.
folhas de abetos restolhantes escondiam montes e vales de searas, tractores, vivendas campestres com rochosas paredes, animais que dormiam e profundos poços de negrume.
os intermináveis campos de cereais e quintas estendiam-se até ao infinito, por vezes cortados por metálicos moínhos de vento que trituravam, incessantemente.

a perfeita paz de alma da cidade que dorme de Lua a Lua, escondida pelo meio do verde.
foi aí que a encontrei.
a Lua estava já alta no céu, mas ainda não dormia.
ao ouvir o salpicar por entre os arbustos, corri furtivamente por entre searas ao vento, cortei cuidadosamente ramos, escondi-me por entre clareiras.
o barulho continuava; aproximava-me.
a soturnidade constrangia o momento; os dois únicos seres acordados fitavam-se na escuridão.
o brilho celeste não mais nos iluminava, as clareiras tinham ficado para trás, o horizonte marcava-se por velhos troncos nus, nunca antes tocados pela lâmina de um lenhador, por indistintos pontos de luz voando na escuridão;
e pelos seus olhos, profundamente verdes.

por breves momentos perdi-me a contemplá-los, esgazeado pela ternura nocturna que nos envolvia.
a sua cor misturava-se com a dos campos, o seu brilho misturava-se com as estrelas, as suas negras pupilas transpareciam como fogueiras a arder num espaço profundo.
o seu corpo aproximou-se, o seu olhar prescutou-me longamente, curiosa.

um cometa iluminou a quente noite de Verão, transladando-se por entre a estrelada Via Láctea.
movia-se por cima de nós, suspenso no vazio, alourava os seus cabelos.
não desviámos o olhar...;
o Sagitário digeria o brilho nocturno.

quando abri os olhos, afogou-me o Sol matinal.



But with each turn,

It stays front and center,

Like a dart stuck square in your eye,

Every post you can hitch your faith on,

Is a pie in the sky,

Chock full of lies,

A tool we devise,

To make sinking stones fly.

--

[Agradeço também aos elogios publicados nos comments e aos novos seguidores, dado que já não actualizava o blog há algum tempo. É óptimo saber que alguém lê e aprecia. :) ]


1 comentários:

sónia disse...

karma police, Ive given all I can, its not enough
Ive given all I can, but were still on the payroll
this is what you get, this is what you get.

 

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