The Burnt Feather of a Phoenix - II
So, that's how it began.
dizem que, perdida no meio de um horizonte nublado e afastada da pressão citadina que a rodeia, uma estrada corre livre por entre baixas habitações, rodeada de sal e de mar, circundada pelo último bastião de filosofia humano.
no ínicio, perto das frondosas árvores, no litoral, solitários fitam o mar com enublados olhos de saudade; porventura a fumar um leve cigarro.
casais partilham prazer diante da calma água, encostados às pacíficas rochas, já amaciadas pelo mar; nos dias solarengos.
a cidade desaparece, lentamente, quanto mais fundo penetrarmos na infinita rua.
as tábuas de um velho clube encaram de frente o ténue azul.
os carros vão desaparecendo e os pescadores vão escasseando, outrora sentados à beira do curto areal.
a praia surge onde as paredes são rasgadas.
é aí que o objectivo transparece e a questão angustia o ser.
foi aí que enterrei o lado negro.
vim deixar-lhe flores.
3 comentários:
Não deixes de escrever rapaz..
Uau tens uma escrita muito bonita. E esta tua falta de maiúsculas é bastante peculiar.
É bom que não venhas sequer a ter.
Até porque consegues estimar me.. (Será esta a melhor palavra?)
E com isto, acho que já sabes quanto penso acerca do teu Blog ;)
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